A consultoria em reestruturação de empresas deveria ser considerada um investimento, em nossa cultura isso não acontece, em linhas gerais somos considerados como despesa.
Nesse sentido, muitos empresários perdem o “time” da contratação, neste ano de 2017 entregamos treze propostas de trabalho, fechamos apenas duas, os principais motivos são:
- Valor – como mencionei a maioria dos empresários enxerga a consultoria erroneamente como um custo e não um investimento;
- Viabilidade – Há projetos onde não há mais manobras a serem implantadas, o empresário perdeu o “time” em contratar uma consultoria, neste caso o profissional do direito é a pessoa mais indicada a ser contratado.
É de suma importância que a contratação seja concretizada a tempo de serem adotadas as devidas medidas de gestão, na maioria das vezes drásticas mas necessárias.
Os efeitos iniciais de caixa surgem em curtíssimo prazo de tempo, possibilitando-nos condições para corrigir os possíveis erros de gestão e, dentro do possível viabilizar toda a operação em um médio / longo prazo.
É muito importante que ações de REESTRUTURAÇÃO EMPRESARIAL sejam tomadas a tempo de não desgastarem os credores da empresa, não poucas vezes ao assumirmos um projeto, o desgaste com o credor é tamanho que não nos resta alternativa a não ser impetrar com um pedido de recuperação judicial, ou seja, tudo o que poderia ter sido feito de maneira administrativa, portanto, mesmo onerosa, não será mais possível, uma vez que as renegociações não cumpridas geraram um desgaste irreparável.